Produção de motos no primeiro trimestre somou 259,5 mil unidades e setor anotou alta de 12,2% sobre o mesmo período do ano passado

 

As vendas no atacado, feitas entre as fábricas e as concessionárias, totalizaram 234 mil motos no período e registraram alta de 8,4%. A exportação de 23,3 mil motocicletas resultou em crescimento de 33,7% na comparação interanual.

Outro ponto que anima a Abraciclo é a média diária de vendas. Os três primeiros meses registraram médias entre 3,5 mil e 3,8 mil motos por dia útil. “E neste início de abril já subiu para 4 mil motos/dia, afirma o diretor da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves.

No acumulado dos três primeiros meses foram emplacadas 219,3 mil motos, volume 4% melhor que o do mesmo período de 2017. Para os próximos dois ou três meses é esperado um maior equilíbrio entre o crescimento de produção e o de vendas no atacado e varejo. A perspectiva de recuperação do setor depois de seis anos seguidos de queda já tem reflexos no emprego.

“Após os cortes em 2016 e início de 2017 houve uma estabilização do emprego e agora começam a ocorrer contratações nas fábricas de Manaus”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. No entanto, ainda não há um número formal de novas vagas. As fábricas de motos em Manaus empregavam no começo do ano aproximadamente 12 mil colaboradores.

CDC PERDE ESPAÇO

Do total de motos emplacadas neste começo de ano, 74,5 mil unidades foram vendidas por Crédito Direto ao Consumidor (CDC), o equivalente a 34%. A modalidade recuou 4,2 pontos porcentuais em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O consórcio avançou 1,8 pp e as vendas à vista, outros 2,4 pp.

MERCADO EXTERNO

De acordo com a Abraciclo, o crescimento nas exportações ocorreu pela melhora nas vendas para a Argentina, que responde por 70% dos embarques. No entanto, o total projetado para 2018 não deve mudar: cerca de 85 mil motos serão enviadas ao exterior até o fim do ano.

A dificuldade em aumentar o volume de exportações ocorre especialmente pela concorrência com as motos chinesas de baixa cilindrada vendidas em toda a América. A logística para escoar a produção a partir de Manaus é outro problema.

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